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terça-feira, 10 de julho de 2012

POR QUE BABILÔNIA?

Orlando G. Pinho


Os reformistas usaram, abusaram e se cansaram de chamar a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia. Para benefício das almas sinceras que há ainda entre os reformistas, coletamos algumas citações do Espírito de Profecia, nas quais é feita referência a Babilônia. São Estas:

1 – Engano Satânico.

"Meu irmão, soube que estais assumindo a posição de que a igreja adventista do Sétimo Dia é Babilônia e de que todos que se querem salvar devem sair dela. Não sois o único homem que o diabo tem enganado nessa questão. Durante os últimos quarenta anos, um homem após outro tem-se levantado, alegando que o Senhor o enviou com a mesma mensagem; mas permiti-me dizer-vos, como a eles tenho dito, que essa mensagem que proclamais é um dos enganos satânicos destinados a criar confusão entre as igrejas." – Trecho de carta que a irmã White dirigiu, de Nova Zelândia, onde se encontrava, a 23 de março de 1893, a um irmão. – Está em Testemunhos Para Ministros, pág. 58, 59. (Grifo Nosso)
Os reformistas muito se valeram na sua campanha contra a Igreja Adventista do Sétimo Dia da alegação de ser ela Babilônia. Criaram com isso alguma confusão entre incautos, especialmente quando ainda não tínhamos aqui no Brasil os livros da irmã White traduzidos, especialmente os Testemunhos.
Mas quando usaram essa "arma" contra a igreja, que mensagem estavam proclamando? Quem os instigou a fazer tal coisa? É muito claro, pela citação acima do Espírito de Profecia, que sua obra era diabólica. E hoje, depois que decidiram não chamar mais a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia, de quem é a sua obra se ainda continuam a combatê-la? Naturalmente que ainda estão sob a influência do mesmo líder que os desenhistas em geral pintam dotado de chifres e cauda.

2 – Uma só Igreja – Um Só Acusador.

"No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados; todo o homem que chamar a atenção do mundo e de outras igrejas para esta igreja, denunciando-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com aquele que é o acusador dos irmãos." – Testemunhos Seletos, vol. II, pág. 356.
O fato de se omitirem hoje de chamar a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Babilônia, não elimina a posição que os reformistas têm, de acusadores dos irmãos. Assim, continuamos na mesma: nós a Igreja verdadeira; eles, trabalhando de acordo com o acusador supremo. A obra dos reformistas, em muitos dos escritos da irmã White, está claramente exposta; seus chefes terão duras contas a pagar perante Deus por alimentarem os poucos fiéis que possuem com um punhado de bolotas acusatórias; criando com isto entre essa humilde plêiade de pessoas uma falsa imagem da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e com isto garantindo para si um lugar para viverem, mas às cegas e na ignorância.

3 – Mau Emprego dos Testemunhos.

"Pretender que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia, é fazer a mesma declaração que faz Satanás, que é um acusador dos irmãos, acusando-os dia e norte perante Deus. Por esse mau emprego dos Testemunhos, almas são levadas à perplexidade, porque não podem compreender a relação dos Testemunhos para com a atitude assumida pelos que se acham no erro; pois Deus deseja que os Testemunhos estejam sempre emoldurados na verdade." – Testemunhos para Ministros, pág. 42 e 43. (Grifo Nosso)
Ainda hoje, o mau emprego dos Testemunhos é uma especialidade dos obreiros reformistas. Todas as advertências e reprovações que a irmã White escreveu, eles as separam como aplicáveis somente à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Imaginem se hoje os cristãos fizessem assim com respeito ao Velho Testamento, sob a alegação de ter sido escrito para os judeus! E como a obra deles é essa, não têm interesse no conjunto dos ensinamentos dos Testemunhos (não têm interesse e nem a força impelente de Deus para fazê-lo), que é a evangelização dos povos, o erguer casas publicadoras, hospitais, escolas, fábricas de alimentos, etc. Pretendem ser o povo de Deus sem fazer as obras que o Espírito de Profecia indicou devesse ser feita. E não a fazem porque ao demônio – que os instiga contra a Igreja Adventista do Sétimo Dia – não interessa que pelo menos isso fosse feito de meritório.

4 – Falsos Mensageiros.

"Digo novamente: O Senhor não falou por nenhum mensageiro que chame a igreja que observa os mandamentos de Deus, Babilônia. É verdade que há joio com o trigo, mas Cristo disse que enviaria Seus anjos para juntar primeiro o joio e atá-lo em molhos para ser queimado, mas recolher o trigo no celeiro. Sei que o Senhor ama Sua igreja. Ela não deve ser desorganizada ou esfacelada em átomos independentes. Não há nisto a mínima coerência; não existe a mínima evidência de que tal coisa venha a se dar. Aqueles que derem ouvidos a essa falsa mensagem e procurarem fermentar outros, serão enganados e preparados para receber mais avançados enganos, e virão a nada." – Mensagens Escolhidas, Livro 2, pág. 68, 69. (Grifo Nosso)
Não é só uma mensagem de alerta que a irmã White está dando nessa citação, com respeito aos falsos mensageiros, mas é sumamente importante que se atente para o que ela diz com respeito à Igreja Adventista do Sétimo Dia:
– Que Deus tem a Sua Igreja.
– Que ela não será desorganizada nem esfacelada.
– Que não existe nenhuma evidência de que tal coisa venha a dar-se.
Portanto, meus amigos reformistas sinceros, não percam tempo. A irmã White viu que nenhuma evidência existia de que a Igreja viesse a desorganizar-se e esfacelar-se. Ela permaneceria una, organizada, coesa, forte, até ao fim, cumprindo a tarefa que o Senhor lhe há confiado, que é intransferível.
Mas os falsos mensageiros ainda por aí andam, na ingrata missão de sapadores ou de roedores noturnos. E é justamente por causa da persistência desses iludidos batalhadores e "por amor aos irmãos sinceros" que ainda estão nos reduzidos e desmoronados redutos reformistas, que dispensamos tempo na preparação deste trabalho. E também para alertar os que estão dentro dos muros de Sião.

5 – Tempo Perdido.

"Desde anos tenho apresentado meu testemunho dizendo que, em surgindo quaisquer pessoas pretendendo possuir grande luz e não obstante advogando a demolição daquilo que o Senhor por Seus agentes humanos tem estado a edificar, acham-se eles muito enganados, e não trabalham em cooperação com Cristo. Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam antes ficar em casa." - Testemunhos para Ministros, pág. 36, 37, (Grifo Nosso)
O trabalho dos reformistas é a demolição da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Sempre pretenderam ser os novos líderes, a última igreja, o povo verdadeiro.
Mas a voz repreensiva do profeta é:
– Acham-se eles muito enganados.
– Não trabalham em cooperação com Cristo.
– Seu trabalho é nulo. Por que não ficam em casa?

Do Livro Uma Luz Que Alumia



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