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domingo, 9 de novembro de 2014

Justiça anula cassação de psicóloga cristã perseguida por ajudar pessoas com distúrbios homossexuais

 

Justiça anula cassação de psicóloga cristã perseguida por ajudar pessoas com distúrbios homossexuais

Polêmica começou em 2012, quando o Conselho de Psicologia, incitado por denúncias de ativistas homossexuais, lançou processo contra psicóloga Marisa Lobo por ela ter ido a uma audiência pública da Câmara Federal para debater tratamento para a homossexualidade

Julio Severo
De acordo com o jornal Gazeta do Povo, “A Justiça Federal anulou nesta quinta-feira (6) processo administrativo do Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) que havia cassado a licença profissional da psicóloga Marisa Lobo.”
O Conselho de Psicologia havia decidido cassar a psicóloga cristã em maio deste ano sob a acusação principal de que ela praticava sua profissão com base nos princípios éticos do Cristianismo, oferecendo ajuda aos pacientes que queriam sair da opressão homossexual.
No entendimento do Conselho de Psicologia, reforçado pela incitação de militantes homossexuais, os psicólogos cristãos não teriam permissão de aplicar princípios cristãos nos tratamentos psicológicos. É um entendimento claramente preconceituoso, pois psicólogos de religiões afro-brasileiras como candomblé e umbanda misturam normalmente seus princípios religiosos com a psicologia sem que o Conselho de Psicologia ou militantes homossexuais façam incitações de ódio contra psicólogos umbandistas e candomblecistas.
A polêmica principal começou em 2012, quando o Conselho de Psicologia não gostou que Marisa tivesse ido a uma audiência pública da Câmara Federal para debater tratamento para a homossexualidade. Desde então, ela foi intimida, ameaçada e humilhada várias vezes por ser psicóloga cristã.
A decisão da Justiça de favorecer Marisa e anular a inquisição profissional contra ela mostra que apesar dos Conselhos deterem a prerrogativa da utilização dos poderes de polícia e disciplinar, eles se encontram submetidos aos limites constitucionais. “O Conselho tem limites. Ele não pode impor regras não previstas em lei e cercear as liberdades de expressão e de religião,” explica Gustavo Kfouri o advogado de defesa de Marisa.
Com decisão da Justiça a favor de Marisa Lobo, agora ela tem mais chance de exercer com liberdade sua profissão como psicóloga cristã — a mesma liberdade que o Conselho de Psicologia sempre deu aos psicólogos umbandistas, sem atacá-los nem cassar a licença deles.

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