Seguidores

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Os “conservadores” de hoje e o problema do pecado

 Joseph Farah

Comentário de Julio Severo: Este artigo, embora um pouco antigo, tem conteúdo necessário. Foi escrito por Joseph Farah, dono do famoso site conservador americano WND (WorldNetDaily). 

Disponibilizo-o em português para que os cristãos brasileiros consigam ver e escapar dos problemas que assolam o conservadorismo americano. Leia:



Não consigo nem contar quantas vezes escrevi em livros e colunas sobre por que não sou um “conservador.”

Não importa quantas vezes eu escreva, ainda assim amigos e inimigos impõem esse rótulo em mim.

Parece que todo mundo tem de ser conservador ou esquerdista nos EUA hoje.

Hoje escrevo com um novo motivo: os “conservadores” não reconhecem o pecado quando o veem. Quase toda a elite “conservadora,” que é de má qualidade, teme até mesmo mencionar essa palavra ou reconhecer sua existência. E, infelizmente, sem esse reconhecimento, temo que esse movimento esteja irremediavelmente perdido.

Vejamos a questão da homossexualidade.

Na cosmovisão bíblica judaico-cristã, não pode haver dúvida de que o comportamento homossexual é pecado — até mesmo um pecado particularmente grave aos olhos de Deus, que Ele caracteriza como “uma abominação.” A Palavra de Deus é inequívoca nesse ponto — Novo Testamento ou Antigo.

No entanto, parece cada vez mais que os “conservadores” americanos têm vergonha de chamar esse pecado do que é. Eles também parecem alheios aos custos sociais de se defender o comportamento homossexual como aceitável, normal e moralmente e legalmente equivalente ao comportamento heterossexual — doenças sexualmente transmissíveis, confusão de gênero entre crianças, o colapso do casamento tradicional e da unidade familiar, abuso sexual de crianças, coesão militar, a disseminação do relativismo moral e, como a história mostra, da decadência cultural.

Quando foi a última vez que você ouviu um líder “conservador” de grande destaque na mídia falar contra o que só pode ser descrito como a glorificação generalizada da cultura homossexual em nossas escolas, mídia, indústria do entretenimento, anúncios comerciais e, claro, governo em todas as suas formas?

Existem alguns, com certeza — Pat Buchanan e Michael Savage vêm à mente. Algum outro?

Enquanto isso, a revista “conservadora” mais antiga e prestigiosa dos EUA é propriedade de uma empresa dirigida por um ativista homossexual.

Ann Coulter está feliz por palestrar para um grupo chamado GOProud, que se autodenomina uma organização homossexual republicana “conservadora” que apoia o casamento do mesmo sexo e homossexualidade assumida nas forças armadas.

O GOProud foi aceito como patrocinador da última Conferência de Ação Política Conservadora anual em Washington, D.C.

Talvez ela tenha sido persuadida a palestrar para esse grupo pelo líder “conservador” Grover Norquist, que faz parte da diretoria do GOProud.

O ícone “conservador” Glenn Beck, em uma conversa com Bill O’Reilly, disse basicamente que não se importa com o ataque ao casamento tradicional. Questionado se a decisão da Califórnia prejudicará o país de alguma forma, ele respondeu: “Não, não. Os gays virão nos buscar? Acredito que Thomas Jefferson disse: ‘Se não quebra minha perna nem furta meu bolso, que diferença faz para mim?’”

Rush Limbaugh, o icônico líder do conservadorismo americano, contratou o famoso cantor homossexual Elton John para fazer uma apresentação em seu casamento. Faz anos que ele não tem levado ao ar uma de suas “atualizações [sobre ameaças] da comunidade gay” mordazmente satíricas.

Os “conservadores,” ao que parece, estão prestes não só a aceitar o domínio homossexual da cultura, mas também a abraçá-lo.

Não eu — outro motivo pelo qual prefiro não ser considerado ou rotulado como um “conservador.”

Pessoalmente, não consigo imaginar um mundo em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja aceito, seja por força judicial, seja pela rotina, por meio da capitulação da sociedade à pressão. Simplesmente não será o mesmo mundo que conhecemos ao longo de nossas vidas. A ordem natural das coisas será irrevogavelmente alterada e quebrada.

É algo muitíssimo grave, mas, infelizmente, os “conservadores” estão deixando isso acontecer. Eles não estão lutando. Eles estão capitulando. Eles são fazendo concessões. Eles estão se tornando parte do problema, não da solução. Seus padrões estão sendo destruídos.

O que exatamente os “conservadores” estão tentando “conservar”? Livre iniciativa? Por quê? Porque funciona? O casamento tradicional também funciona. Há 5.000 anos de comprovação. É o alicerce de qualquer sociedade autônoma. Sem ele, temos o caos — anarquia sexual. Eu também gosto da livre iniciativa. Mas eu sei que é melhor porque a propriedade privada é confirmada pela Bíblia. O mesmo caso ocorre com o casamento entre um homem e uma mulher. Esse é o meu padrão.

Sinto-me muito sozinho lutando contra esse problema hoje — muito isolado.

Mas vou lutar — até o último suspiro.

A aceitação da imposição governamental do casamento entre pessoas do mesmo sexo será como a proverbial travessia do Rubicão. As fundações do nosso mundo serão literalmente abaladas.

Você não precisa ser um profeta para compreender que Deus não se deixará escarnecer dessa forma. Não seremos a primeira civilização a entrar em colapso por causa da aprovação desse pecado. Mas poderemos ser a última.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Today’s ‘conservatives’ and the sin problem

Fonte: www.juliosevero.com

Nenhum comentário:

Postagens de Destaque