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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Quem se importa com a vida dos bebês?


Quem se importa com a vida dos bebês?

Julio Severo

Em 27 de novembro de 2020 o governo de Israel matou o cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh.



A explicação de Israel para essa morte foi válida: Com a eliminação do cientista nuclear, milhares de israelenses podem ter sido salvos de uma posssível futura arma nuclear.

Os EUA também não agem diferente. Aliás, os EUA empregam de forma abundante drones assassinos para matar terroristas que mataram americanos.

A explicação do governo dos EUA é que a vida de todo cidadão americano é valiosa e nenhum assassino deve ficar impune.

A mensagem então que os governos de Israel e dos EUA dão é que seus cidadãos terão a total proteção do Estado e que os asssassinos serão localizados e abatidos.

O problema é que essa realidade está acontecendo só parcialmente, ou de forma extremamente contraditória.

Por exemplo, anualmente Israel executa legalmente milhares de bebês em gestação. Eles são cidadãos isrelenses. No caso do aborto legal, há a vítima (o bebê em gestação) e o médico assassino — sem contar a mãe assassina, a não ser que ela tenha sido amarrada para sofrer um aborto forçado.

Só em 2012 Israel realizou legalmente 20.063 abortos “gratuitos.”

Bebê em gestação e médico assasssino. Judeu inocente diante de uma terrorista islâmico. Por que o governo israelense valoriza os judeus em risco de terroristas islâmicos, mas aprova e financia milhares de assassinatos de bebês em gestação?

Sou pró-Israel, mas acho fanatismo pensar que o governo de Israel se preocupa com vidas quando aprova e financia o assassinato de milhares e milhares de bebê em gestação. Israel está se comportando como o antigo Israel da época do deus pagão Baal, que adorava o sacrifício de recém-nascidos.

Os EUA estão longe dessa decadência? De forma alguma. Aprodrecido pela ausência de valores evangélicos, o capitalismo americano lucra em cima de tudo, inclusive do aborto. A indústria do aborto nos EUA é multibilionária e com total proteção de leis federais.

Se um médico dentro de uma clínica americana assassina o bebê com o consentimento da mãe assassina, ele não é punido. Ele ganha muito dinheiro, até mesmo de governos locais e federais.

Agora se uma mulher cristã se colocar diante dessa clínica para orar para Deus ter misericórdia de todos ali, a polícia americana aparece para algemar e prender a cristã.

Se isso é democracia, está podre e envenenada.

Contudo, uma questão maior é: Se a vida de um cidadão americano é tão importante que o governo dos EUA envia drones assassinos para matar assassinos de americanos, por que permitir o assassinato em massa de bebês em gestação em clínicas de aborto nos EUA?

Livrar um americano de um terrorista é mais importante do que livrar 2 mil bebês em gestação que são friamente assassinados diariamente em escala industrial nos EUA?

O que Israel e EUA fazem com seus inocentes bebês em gestação é um crime contra a humanidade.

Apesar disso, os EUA se acham no direito de passar sermão em outras nações sobre direitos humanos. Para defender direitos humanos, no mínimo os EUA deveriam salvar os milhares de bebês sob risco de morte nas clínicas de assassinato em massa e processar médicos, enfermeiras e mães assassassinas.

Contudo, os EUA não estão fazendo isso. O que os EUA estão fazendo é descaradamente condenando outros países que matam seus cidadãos.

Quero ver quando as nações acordarem e começarem a condenar os EUA, e Israel, por assassinarem seus próprios cidadãos. Afinal, para poder defender direitos humanos, primeiro você precisa proteger totalmente as vidas mais vulneráveis e inocentes. Isso nem EUA nem Israel estão fazendo.

Versão em inglês deste artigo: Who Cares About Babies’ Lives?

Fonte: www.juliosevero.com

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