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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lição da Escola Sabatina 2° Semana



Deus e a revelação


Casa Publicadora Brasileira – Lição 242012


Sábado à tarde
Ano Bíblico: Mt 5–7
VERSO PARA MEMORIZAR: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo” (Hb 1:1, 2).
Leituras da semana: 2Pe 1:19-21; 2Tm 3:16, 17; Dt 6:4; Mt 28:19; Hb 11:6; Êx 3:1-14
 Pensamento-chave: Por mais importante que seja compreender a maneira pela qual a inspiração bíblica funciona, é mais importante conhecer o Deus revelado a nós por meio dessa inspiração.
 Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1). Isso é verdade. O que eles não proclamam, no entanto, é que o nosso Deus nos ama, morreu por nós e está trabalhando ativamente para nos salvar das consequências de nossas escolhas pecaminosas.
O resultado é que, não importa o que aprendamos sobre Deus a partir de outras fontes, a principal fonte tem que ser a Bíblia. Existem grandes verdades, especialmente sobre a natureza de Deus e Sua atuação no mundo, sobre as quais nada saberíamos se não nos fossem reveladas. Como já vimos, embora as pessoas percebam a ocorrência de uma batalha entre o bem e o mal, de que outro modo elas saberiam acerca do grande conflito se as Escrituras não falassem sobre isso?
Nesta semana, focalizaremos duas coisas: primeira, examinaremos o que a Bíblia diz sobre si mesma e acerca de como ela foi inspirada; segunda, veremos o que ela ensina sobre o Deus que a inspirou.
Domingo
Ano Bíblico: Mt 8–10

A doutrina da Escritura

 1. Como os autores do Novo Testamento consideravam as Escrituras? 2Pe 1:19-21
Pedro afirma que as profecias do Antigo Testamento não eram de origem humana. Seu argumento é que os profetas falaram porque foram “movidos pelo Espírito Santo”. A expressão “movidos pelo Espírito Santo” significa que o impulso que levou à produção das Escrituras proveio do Espírito de Deus. Em resumo, os escritores da Bíblia foram inspirados pelo próprio Senhor.
 2. Quais são a utilidade e o propósito da Bíblia? 2Tm 3:16, 17
Evidentemente Paulo queria que Timóteo entendesse que, tendo as Escrituras sua origem no poder divino, elas são dignas de confiança e valiosas para a edificação do crente. Paulo não deixa dúvida quanto à veracidade, autoridade e origem das Escrituras. Observe também que ele está falando de “toda a Escritura”. Paulo não nos deixa a opção de escolher quais partes consideramos inspiradas e quais partes não consideramos. Nem tudo (como as leis cerimoniais) é ainda obrigatório para nós, mas isso é radicalmente diferente da alegação de que algumas partes da Bíblia são inspiradas e outras não, ou que algumas partes não são tão inspiradas como outras partes (seja qual for o suposto significado disso).
 3. Que verdades cruciais sobre as Escrituras e sua autoridade podemos aprender com Jesus? Mt 4:4, 7, 10; 22:41-46; Jo 10:34, 35
Não importa aquilo em que acreditamos, precisamos de um ponto de partida, um fundamento sobre o qual colocar essa crença. Para os adventistas do sétimo dia, esse fundamento é a Bíblia, a norma suprema e árbitro da verdade.
 Quanto tempo você gasta com a Palavra? Quanto de sua vida é moldado por aquilo que ela ensina? Pense nas últimas 24 horas. Durante esse tempo, o que você fez, ou deixou de fazer, que foi fundamentado na autoridade das Escrituras?
Segunda
Ano Bíblico: Mt 11–13
 A natureza da inspiração
 Não são as palavras da Bíblia que são inspiradas, mas os homens é que o foram. A inspiração não atua nas palavras do homem ou em suas expressões, mas no próprio homem que, sob a influência do Espírito Santo, é possuído de pensamentos. As palavras, porém, recebem o cunho da mente individual. A mente divina é difusa. A mente divina, bem como Sua vontade, é combinada com a mente e a vontade humanas; assim as declarações do homem são a Palavra de Deus” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 21). Como essas palavras nos ajudam a entender como funciona a inspiração bíblica?
Em relação à inspiração, às vezes as pessoas ficam confundidas com o que, muitas vezes, são considerados textos problemáticos. Considere, por exemplo, o texto da inscrição acima da cruz de Jesus, conforme descrito nos evangelhos. De acordo com Mateus 27:37, a inscrição diz: “Este é Jesus, o Rei dos judeus”; de acordo com Marcos 15:26, diz: “O Rei dos judeus”; de acordo com Lucas 23:38, diz: “Este é o Rei dos judeus”. Como devemos entender essas diferenças?
Como a Bíblia diz, “toda a Escritura é inspirada por Deus” e é confiável. No entanto, recebemos relatos diferentes da inscrição na cruz de Jesus. Esses dois pontos em conjunto podem nos ajudar a entender como a inspiração funciona. Esse caso mostra que a inspiração permite diferentes expressões de uma ideia ou evento, na medida em que essas expressões os descrevem adequadamente. Quando textos semelhantes expressam a mesma ideia de modo adequado, como nas inscrições sobre a cruz, a inspiração os harmoniza. Por outro lado, onde são necessários detalhes específicos, como em 1 Reis 6:1, a inspiração os apresenta e devemos confiar neles.
 4. Que aparentes diferenças existem nos relatos da morte de Judas? At 1:18; Mt 27:5
 Durante muito tempo, os críticos da Bíblia afirmaram que esses versos davam relatos conflitantes sobre a morte de Judas. No entanto, uma pesquisa recente mostrou que a palavra traduzida como “precipitando-se” (“caiu de cabeça”, NVI) em Atos 1:18, também significa “inchando”. Portanto, é provável que, depois de se enforcar, Judas não tenha sido descoberto até que seu cadáver estivesse inchado, o que teria feito com que suas entranhas se arrebentassem. O ponto é que, aquilo que a princípio parecia ser contraditório demonstrou harmonia.
A maior parte da Bíblia não é problemática. Nos poucos lugares em que algumas questões permanecem sobre aparentes “erros” ou “contradições”, a atitude prudente é humildade. Muitas pessoas naufragaram na fé, ao focalizar os “problemas” dos textos. Não fomos chamados para julgar a Palavra. Em vez disso, fomos chamados para obedecer a ela.
Terça
Ano Bíblico: Mt 14–16

O mistério do Deus triúno

 “Disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26).
Ainda que seja importante entender como funciona a inspiração, isso é apenas o meio para um fim, e esse fim é conhecer a Deus. Uma profunda compreensão de como a Bíblia foi escrita, ou mesmo uma compreensão profunda das verdades nela reveladas, nada significa se não conhecemos o Senhor por nós mesmos (Jo 17:3).
E uma coisa que a Bíblia afirma explicitamente sobre o Senhor é a Sua unidade.
 5. Que verdade fundamental sobre Deus foi apresentada por Moisés? Dt 6:4; Mc 12:29
A expressão bíblica sobre a unidade de Deus exclui qualquer ideia relacionada com muitos deuses. Há um só Deus. No entanto, a descrição completa encontrada na Bíblia demonstra que Ele tem uma “substância” interior, mesmo na Sua unicidade.
 6. O que a Bíblia explica sobre a realidade interior de Deus? Gn 1:26; 3:22; 11:7; Jo 1:1-3, 18; 20:28, 2Co 13:13; Mt 28:19
A sugestão de pluralidade no Antigo Testamento apresenta indícios sobre a natureza do ser interior de Deus. Quando ligamos essa sugestão com a afirmação do Novo Testamento sobre Jesus Cristo e o Espírito Santo, começamos a perceber que há muita coisa sobre a natureza divina que não entendemos completamente e provavelmente nunca entenderemos. A trindade divina é um mistério, entre muitos outros, com o qual teremos que aprender a conviver. A informação que a Bíblia dá sobre Deus, incluindo Sua natureza triúna, não é dada para que nos envolvamos em discussões especulativas, mas a fim de aprofundar nossa compreensão de Suas atividades, em especial Sua obra redentora em nosso favor, à medida que o grande conflito se desdobra e se aproxima do fim.

 Quem não tem muitas perguntas que só Deus pode responder? Como podemos aprender a confiar nEle até o momento em que as respostas serão dadas?
Quarta
Ano Bíblico: Mt 17–20
 Atributos do nosso Criador
 A Bíblia nos revela verdades sobre Deus que não encontraremos em outro lugar. Entre essas, está a verdade de que Ele é o criador. Na verdade, essa é a primeira coisa que a Bíblia nos diz sobre Deus, que Ele criou “os céus e a Terra” (Gn 1:1).
Uma das muitas coisas fascinantes sobre esse texto é que a Bíblia simplesmente pressupõe a existência de Deus sem tentar prová-la ou demonstrá-la. A Bíblia gasta grande quantidade de tempo nos ensinando como é Deus, especialmente quando Seu caráter é revelado por meio de Sua interação com a humanidade caída. Mas ela não gasta nenhum tempo tentando provar que Ele existe. Ela apenas reconhece Sua existência.
 7. Qual é o papel da Bíblia na convicção acerca da existência de Deus? Qual é a importância da fé? Hb 11:6; Rm 10:17
A convicção sobre a existência de Deus não pode surgir somente de argumentos racionais. A Bíblia ensina que uma pessoa é convencida da existência de Deus por meio da experiência pessoal com Ele, à medida que o Espírito Santo impressiona o coração e a mente com o fato de Sua existência. Em muitos casos, as pessoas podem vir a acreditar em Deus primeiramente, e depois começam a construir um fundamento lógico e intelectual para a fé em um Deus que não podem ver.
 8. Quais são alguns dos atributos de Deus? Que atributos você encontrou na Palavra? Ml 3:6; Tg 1:17; 1Jo 4:8, 16; 2Cr 6:18
 Medite nos atributos de Deus como expressos nas Escrituras. Quantos deles você poderia conhecer a partir de outras fontes, isto é, por meio da natureza ou da experiência pessoal? O que sua resposta ensina sobre a importância das Escrituras para nossa compreensão de como realmente é Deus?
Quinta
Ano Bíblico: Mt 21–23

As ações de Deus

 Mesmo a leitura mais superficial da Bíblia revela que Deus está ativamente envolvido com a humanidade e no que acontece na Terra. Ele não está distante, separado, afastado, como alguns antigos conceitos gregos sobre Deus ensinavam, ou mesmo como alguns teólogos cristãos tentam descrevê-Lo. Embora a criação esteja radicalmente diferente do que Ele originalmente fez, o Senhor Se ligou intimamente a ela.
Como vimos ontem, a Bíblia descreve o Senhor como nosso criador, um ato que mostra que Deus está intrinsecamente ligado a este mundo.
9. O que os textos a seguir dizem sobre outras ações de Deus na Terra, especialmente no contexto do grande conflito?
Gn 11:9 | Gn 19:24 | Êx 3:1-14 | Jo 3:16 | 1Ts 4:17
 Sem dúvida, a Bíblia revela um Deus muito envolvido com a humanidade. O cenário do grande conflito é, realmente, acerca de como o Senhor está atuando para salvar a humanidade das garras do pecado e de Satanás. Desde o primeiro ato de criação da Terra (Gn 1:1) passando pela cruz (Jo 19:18) e até a recriação da Terra (2Pe 3:12, 13), a Bíblia nos mostra de forma inequívoca a atuação intensa do Senhor em favor da humanidade.
Você experimentou pessoalmente a atuação de Deus? De que forma você percebeu a obra do Senhor em sua vida e na vida dos outros? De que forma você pode aprender a encontrar conforto no conhecimento da proximidade e intimidade de Deus conosco?
Sexta
Ano Bíblico: Mt 24–26
 Estudo adicional
 Leia de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 427-438: “O Perigo do Conhecimento Especulativo”; Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 746-749: “O Verbo Se Fez Carne”; O Grande Conflito, p. 5-8: “Prefácio” e “Introdução”.
“Deus Se agradou em comunicar Sua verdade ao mundo por meio de pessoas, e Ele mesmo, pelo Seu Espírito, qualificou e habilitou homens para realizar essa obra. Ele guiou a mente na escolha do que dizer e escrever. O tesouro foi confiado a vasos de barro, mas é, contudo, de origem celestial. O testemunho é transmitido mediante a imperfeita expressão da linguagem humana, porém é o testemunho de Deus, e o filho de Deus, crente e submisso, contempla nele a glória de um divino poder, cheio de graça e verdade.
“Em Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário à salvação. As Santas Escrituras devem ser aceitas como autorizada e infalível revelação de Sua vontade. Elas são a norma do caráter, o revelador das doutrinas, o teste para avaliar a experiência religiosa. ‘Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra’” (2Tm 3:16, 17; O Grande Conflito, p. 8, 9).
 Perguntas para reflexão
1. Em muitos aspectos, a ciência e a tecnologia têm sido uma grande bênção para a humanidade. De certa forma, também, a ciência tem nos ajudado a entender melhor o poder de Deus (por exemplo, considere o que ela mostrou sobre a absoluta complexidade da vida!). Quais, porém, são os limites óbvios ao que a ciência pode nos ensinar sobre Deus? Quando, também, a ciência pode atuar contra a verdadeira compreensão de Deus?
2. Por que a doutrina de um Deus triúno é tão importante para nós? O que significaria, por exemplo, se Cristo fosse qualquer outra coisa menos do que plenamente Deus?
 Respostas sugestivas: 1. Uma candeia que brilha em lugar escuro; as profecias não foram dadas por vontade humana, mas homens santos foram movidos pelo Espírito Santo. 2. Útil para o ensino, repreensão, correção e educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 3. “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”; a Palavra escrita nos protege dos ataques satânicos e tem autoridade para corrigir ideias erradas. 4. Mateus diz: enforcou; Atos diz: “precipitando-se, rompeu-se pelo meio”, e as suas entranhas se derramaram; o verbo precipitar também pode significar inchar: depois de se enforcar, seu corpo inchou e se rompeu. 5. O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 6. Deus Se refere a Si mesmo como “nós”; o Verbo (Jesus) estava com Deus; Ele é Deus e Criador; o batismo é feito em nome da pessoa do Espírito Santo, do Pai e do Filho. 7. A fé vem ao ouvirmos a Palavra de Deus; sem fé é impossível agradar a Deus; para estar perto de Deus, é preciso crer nEle e na recompensa que Ele prometeu. 8. Deus não muda; Deus é a fonte da luz e perfeição; Deus é amor; Deus é transcendente e infinito. 9. Confundiu as línguas e espalhou a sociedade de Babel; destruiu Sodoma e Gomorra; libertou Israel do Egito; enviou Jesus para morrer pelos pecadores; Jesus voltará para transformar os salvos e livrá-los do pecado.

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