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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

A Igreja de Deus - Distinções claras e determinadas

Ellen White 


Distinções claras e determinadas 

Neste tempo, a igreja deve usar suas lindas vestes — “Cristo justiça nossa”. Há claras e decididas distinções a ser restauradas e apresentadas ao mundo por meio do exemplo, ao exaltar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. A beleza da santidade deve aparecer em seu brilho original, em contraste com a deformidade e trevas dos infiéis, os que se revoltaram contra a lei de Deus. Reconhecemos assim a Deus e a Sua lei, fundamento de Seu governo no Céu e através de Seus domínios terrestres. Sua autoridade deve ser mantida distinta e clara perante o mundo; e não deverão ser reconhecidas leis algumas que entrem em conflito com as de Jeová. Se em desafio às divinas disposições fosse permitido ao mundo influenciar nossas decisões ou nossas ações, estaria derrotado o desígnio divino. 

Razoável como seja o pretexto, se a igreja vacilar neste ponto está contra ela escrita nos livros dos Céus a negação dos mais sagrados encargos e traição do reino de Cristo. A igreja deve com firmeza e decisão manter seus princípios perante todo o Universo celestial e os reinos do mundo; firme fidelidade na manutenção da honra e santidade da lei de Deus atrairá a atenção e a admiração do próprio mundo, e pelas boas obras que notarão, muitos serão levados a glorificar nosso Pai do Céu. 

A pessoa fiel e verdadeira é portadora das credenciais do Céu, e não de potentados terrestres. Todos os homens saberão quem são os discípulos de Cristo, escolhidos e fiéis, e conhecê-losão quando coroados e glorificados como os que honram a Deus e a quem Ele honrou, concedendo-lhes a posse dum peso eterno de glória. ... 

O Senhor proveu Sua igreja com habilitações e bênçãos, para  que possa apresentar ao mundo a imagem de Sua própria suficiência, e Sua igreja seja completa nEle, uma contínua representação de outro mundo, o eterno mesmo, de leis mais altas que as terrenas. Sua igreja deve ser um templo construído segundo a semelhança divina, e o angélico Arquiteto trouxe e utilizou Sua celeste vara de ouro, a fim de que cada pedra seja talhada e ajustada pela medida divina, e polida para que brilhe como um emblema do Céu, irradiando em todas as direções os claros raios do Sol da Justiça. 

A igreja deve ser alimentada com o maná do Céu, conservando-se sob a guarda exclusiva de Sua graça. Vestida com a completa armadura de luz e justiça, entra ela em seu conflito final. A escória, o material inútil será consumido, e a influência da verdade testifica ao mundo de seu caráter santificador e enobrecedor. ...

do Livro, a Igreja remanescente pags. 11.12

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