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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

A posição da Igreja Adventista sobre o dom de Ellen White

 A posição da Igreja Adventista sobre o dom de Ellen White

Fonte - https://pt.wikipedia.org/wiki/Ellen_G._White


Manifestações proféticas foram descritas diversas vezes na Bíblia. Com base nos ensinamentos bíblicos de Joel 2 e Efésios 4, os adventistas do sétimo dia entendem que nos "últimos dias" (período que antecede a segunda vinda de Jesus) o "dom de profecia" seria novamente manifestado entre os cristãos para orientar a Igreja. Os adventistas se identificam como sendo o povo remanescente descrito em Apocalipse 12:17, o qual "guarda os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus". Para os adventistas, o "testemunho de Jesus" (que é o dom da profecia segundo Apocalipse 19:10) também consiste nas mensagens de Ellen White.[3]

Baseados nos exemplos e ensinamentos bíblicos, os adventistas entendem que existem quatro características que distinguem um verdadeiro profeta de um falso profeta:[4][3]

  1. Sua mensagem deve estar em plena concordância com a Bíblia.
  2. Sua mensagem deve reconhecer a divindade e encarnação de Jesus Cristo.
  3. Deve produzir bons frutos em sua vida particular e sua mensagem deve impactar positivamente a vida daqueles que a aceitam.
  4. Suas predições devem cumprir-se.

Para os adventistas, Ellen White possui todas estas quatro características[3] e, portanto, eles a consideram uma profetisa contemporânea.[5] Os adventistas, entretanto, não colocam Ellen White na mesma categoria dos grandes profetas como Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, cujos escritos formam parte das Escrituras Sagradas. Eles entendem que Ellen White entra na linha de profetas que foram chamados por Deus para dar ânimo, conselho e admoestação ao povo de Deus, mas cujos escritos não entram no cânon sagrado. Temos os seguintes exemplos de profetas desta linha: Natã, Gade, Enã, Semaías, Azarias, Eliézer, Aías, Ido e Obede no Antigo Testamento, e Simeão, João Batista, Ágabo e Silas no Novo. A linha também inclui mulheres como Miriã, Débora e Hulda, que foram denominadas profetisas, em tempos antigos, bem como Ana ao tempo de Cristo, e as quatro filhas de Filipe, "que profetizavam" segundo Atos 21:9.[6]

A posição de Ellen White sobre o seu dom

Ellen White jamais assumiu o título de profetisa, mas não se opunha a que os outros assim a identificassem. Ela explicou:

Cedo em minha juventude foi-me perguntado muitas vezes: É você uma profetisa? Sempre tenho respondido: Sou a mensageira do Senhor. Sei que muitos me têm chamado de profetisa, mas jamais reivindiquei esse título. ... Por que não reivindico ser chamada de profetisa? Porque nestes dias muitos que audaciosamente pretendem ser profetas, representam um opróbrio à causa de Cristo; e porque minha obra inclui muito mais do que o termo ‘profeta’ significa. ... Reivindicar ser profetisa é algo que jamais fiz. Se outros me chamam por esse nome, não discuto com eles. Mas a minha obra abrange tantos aspectos, que não posso chamar-me a mim mesma senão uma mensageira.[3]
— Ellen G. White

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