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domingo, 11 de agosto de 2013

Lição 7 - Unidade: o vínculo do reavivamento

Lição 7 - Unidade: o vínculo
do reavivamento

10 a 17 de agosto






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jr 1–3



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Ef 4:1-3).



Leituras da Semana:


Unidade é um ingrediente essencial do reavivamento. Conflito, divisão e contenda não criam um ambiente propício para o reavivamento. No Pentecostes, o Espírito Santo foi derramado sobre uma igreja que se havia unido na missão dada por Cristo. Suas diferenças foram subordinadas ao chamado supremo para a missão. Diante da comissão de alcançar os perdidos com o evangelho, os primeiros seguidores de Cristo pararam de lutar pela supremacia. Se estivessem ocupados na luta pelo poder, a obra teria sido impedida desde o início. Em vez disso, convencidos pelo Espírito Santo a morrer para o eu, eles estavam unidos em propósito e missão.

Em resumo, onde não existe unidade, não pode haver reavivamento. Onde reinam o ciúme, a inveja e a competição pela supremacia, o poder o Espírito Santo é detido. Por isso, é muito importante aprender a quebrar as barreiras que nos separam, para que entremos na unidade que Cristo busca para Sua Igreja.






Domingo

Ano Bíblico: Jr 4–6



Resposta à oração de Cristo pela unidade


João 17 contém a grande oração intercessora de Jesus. Ela revela o que estava em Sua mente naquela hora importante da história da Terra.

1. Leia João 17:9-11, 20-24. Qual era o desejo de Jesus? Por que isso era tão importante? Como o relacionamento entre os discípulos demonstrava a genuína fé cristã? At 4:32, 33

A “unidade”, ou harmonia dos discípulos preparou o coração deles para receber a plenitude do poder do Espírito Santo. A oração de Cristo por Sua Igreja foi cumprida. Eles abandonaram suas diferenças. O amor prevaleceu. A contenda foi banida.

“Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça” (At 4:32, 33).

Essa passagem liga a unidade de coração e alma com o “grande poder” dos discípulos para testemunhar. Nas circunstâncias desafiadoras da Jerusalém do primeiro século, numa época em que o cristianismo era impopular, aqueles cristãos comprometidos compartilhavam seus recursos. Eles apoiavam uns aos outros e colocavam de lado suas ambições pessoais. Suas atitudes altruístas e generosidade de espírito os prepararam para receber a plenitude do poder do Espírito Santo para testemunhar.

“É importante notar que somente depois que os discípulos entraram em união perfeita, quando não mais contendiam pelas posições mais elevadas, o Espírito Santo foi derramado. Estavam unânimes. Todas as divergências haviam sido postas de lado” (Ellen G. White, Conselhos Para a Igreja, p. 98).

Por que o cumprimento da oração de Jesus em João 17 é tão importante para a igreja? O que o desejo de Jesus em relação à unidade da igreja do primeiro século revela sobre Seu desejo para nossa igreja hoje?





Segunda

Ano Bíblico: Jr 7–9



Ilustrações do Novo Testamento sobre unidade


O mundo do Novo Testamento, no primeiro século, era dividido em castas, status social e gênero. Era uma sociedade em crise social. Os conceitos de igualdade de direitos, liberdade e dignidade humana não eram as normas aceitas.

Então, o cristianismo entrou em cena. Ele criou uma revolução social. Os ensinamentos de Jesus sobre igualdade, justiça, preocupação para com os pobres e respeito pelos marginalizados pareceram radicais. Ao mesmo tempo, os cristãos do Novo Testamento se uniram em torno dos valores fundamentais da criação e redenção. Eles ensinavam que todos os seres humanos foram criados por Deus e que a redenção foi oferecida a todas as pessoas por meio do sacrifício de Cristo na cruz. Jesus mostrou que cada pessoa, independentemente de sua condição material, é de imenso valor aos olhos de Deus.

2. Como as figuras a seguir ilustram a maneira pela qual cristãos diferentes se unem em um todo harmonioso, independentemente de sua origem? 1Co 12:12-18; 1Pe 2:4, 5

Que figuras poderiam ser mais poderosas para ilustrar a unidade na igreja? O apóstolo Paulo mencionou o corpo para ilustrar a igreja e seus membros. Os órgãos do corpo estão intimamente ligados. Seus membros estão inter-relacionados e são mutuamente dependentes. Todas as partes têm sua função. Se uma parte do corpo sofre, todo o corpo sofre (1Co 12:18-26).

Pedro acrescentou a ilustração de um edifício espiritual apresentando os membros como pedras, cada uma se encaixando perfeitamente na construção de um templo glorioso que glorificará o nome de Jesus. Nessas ilustrações, cada membro está intimamente ligado ao outro. Neste mundo de relacionamentos quebrados, lutas pelo poder e desarmonia, esse vínculo de amorosa unidade deve ser um argumento poderoso em favor do cristianismo. Jesus apresentou claramente esta verdade universal: “Nisto conhecerão todos que sois Meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35).

Sua igreja reflete a unidade descrita nesse texto? Você está ajudando a promover a unidade? Que atitudes você está abrigando que aumenta os problemas da igreja?






Terça

Ano Bíblico: Jr 10–13



Missão e mensagem: elementos da unidade


A unidade vivida pelos fiéis do Novo Testamento era apoiada em muito mais do que amor entre os membros.

3. Qual era a paixão dominante da igreja do Novo Testamento? Como essa paixão unia os cristãos? At 1:8; 4:33; 5:42; 9:31; 28:28-31

Os discípulos foram dominados por algo muito maior do que eles mesmos. A comissão dada por Cristo, de levar o evangelho ao mundo, devorou suas ambições pessoais. A igreja não pode alcançar a comunidade com o evangelho enquanto não for unida, mas ela nunca será unida enquanto não for consumida pelo desejo de pregar o evangelho.

A missão é um grande fator unificador. Os cristãos primitivos se uniram em torno da missão. A vida, morte, ressurreição, ministério sacerdotal e a volta de nosso Senhor os uniam. Os novos convertidos estavam firmados “na doutrina dos apóstolos” (At 2:41, 42). Os ensinamentos de Jesus proviam o fundamento da sua unidade.

O apóstolo Pedro usou o termo “verdade presente” (2Pe 1:12, New King James). A mensagem da “verdade presente” nos dias de Pedro unia a igreja e a impulsionava para frente com um ímpeto profético: Jesus Cristo de Nazaré era o cumprimento das profecias messiânicas do Antigo Testamento. Eles estavam unidos com uma mensagem urgente, a verdade presente para seu tempo sobre o cumprimento da profecia.

Agora, nos dias finais da história da Terra, Deus deu a Seu povo uma mensagem urgente, que é a verdade presente para nosso tempo (Ap 14:6-12). É a mensagem do “evangelho eterno” no contexto do juízo, da obediência e da volta do Senhor. Isso é o que une os adventistas do sétimo dia como uma família mundial. Se essa mensagem fosse diluída, ficasse em posição secundária ou fosse tratada como uma relíquia do passado, a unidade da igreja seria desfeita e sua missão perderia a urgência. Se a mensagem da Igreja for mal-interpretada ou distorcida, sua missão ficará obscura. É a proclamação da mensagem profética dos três anjos que dá aos adventistas do sétimo dia a razão da sua existência.

Você está conectado com nossa mensagem e missão? Por que você é adventista do sétimo dia? Leve sua resposta à classe no sábado.






Quarta

Ano Bíblico: Jr 14–16




Organização da igreja: estrutura para a unidade


O Novo Testamento revela que a igreja primitiva tinha uma estrutura organizacional definida. Essa estrutura ajudou a preservar a pureza doutrinária da igreja e a mantê-la focalizada na missão.

Em Atos 6, um pequeno grupo de discípulos se reuniu para resolver o problema da distribuição de alimentos para as viúvas dos gregos convertidos. Eles selecionaram diáconos para resolver a dificuldade. Os membros da igreja respeitaram a autoridade desses líderes.

Quando o apóstolo Paulo se converteu na estrada de Damasco, ele foi encaminhado a Ananias, um representante da igreja (At 9:10-17).

Depois de haver sido batizado por Ananias, Paulo foi instruído pelo Espírito Santo a se encontrar com os líderes da igreja em Jerusalém, a fim de confirmar seu ministério (At 9:26-30).

Em Atos 20 Paulo se encontrou com os anciãos da igreja de Éfeso para exortá­-los a vigiar contra os falsos mestres e suas heresias (At 20:17, 27-32).

4. Como a igreja do Novo Testamento resolveu a controvérsia sobre a circuncisão? At 15:1-31

O concílio de Jerusalém evitou um grande cisma na igreja do primeiro século. A organização da Igreja com autoridade administrativa foi essencial para preservar sua integridade doutrinária. Nesse caso, representantes da igreja local foram enviados a Jerusalém para participar de discussões doutrinárias, que teriam sérias implicações para o futuro da igreja. Uma vez que esses representantes chegaram a um consenso, a comissão escreveu a decisão tomada e a fez circular em todas as igrejas onde o problema se havia originado: Antioquia, Síria e Cilícia (At 15:23).

Os membros aceitaram a decisão do concílio de Jerusalém e se alegraram porque o Espírito Santo os havia guiado a uma resposta ao seu dilema (At 15:30-35).

Se você é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, então está envolvido na estrutura da igreja. Qual é seu papel nessa estrutura, e como você pode ser mais envolvido de maneira construtiva?





Quinta

Ano Bíblico: Jr 17–19



Alcançando a unidade


Quanto mais nos aproximamos de Jesus, mais próximos ficamos uns dos outros. Vemos com nova visão espiritual. O Espírito de Cristo nos permite ver o outro de forma diferente. Pela graça de Cristo, as pequenas coisas que antes nos aborreciam recebem novo significado. Hostilidades alimentadas são abandonadas à luz da Sua maravilhosa graça. Antigos ressentimentos e contendas são, tanto quanto possível, colocados de lado. Barreiras são derrubadas. O evangelho cura os relacionamentos quebrados.

Quando o Espírito Santo foi derramado em plenitude no Pentecostes, as atitudes dos discípulos para com seus irmãos de fé foram drasticamente alteradas. Diante da luz que provinha da cruz, eles passaram a ver um ao outro de modo diferente.

“Cada cristão via em seu irmão uma revelação do amor e benevolência divinos. Só um interesse prevalecia; um elemento de emulação absorveu todos os outros. A ambição dos cristãos era revelar a semelhança do caráter de Cristo, bem como trabalhar pelo desenvolvimento de Seu reino” (Ellen G. White, Atos dos
Apóstolos, p. 48).

5. Que práticas promoveram a unidade entre os cristãos do primeiro século? Por que essas práticas são tão poderosas em unir cristãos? Mt 18:16-20; At 1:14; 12:5, 12; 6:7; Mt 28:16-20

A unidade não é alcançada simplesmente porque a esperamos ou desejamos. Os cristãos do Novo Testamento oravam juntos e conversavam. Juntos, estudavam a Palavra de Deus e compartilhavam a fé. Oração, estudo bíblico e testemunho são poderosos elementos que criam, promovem e sustentam a unidade da igreja. Ao orarmos uns pelos outros, ficamos cada vez mais unidos. Participar de uma campanha evangelística para a comunidade cria um senso de harmonia ou união. Uma igreja viva, dinâmica, unida e reavivada é aquela cujos membros oram juntos, estudam a Palavra de Deus e alcançam sua comunidade.

Quais são algumas das forças que ameaçam a unidade de sua igreja, ou até mesmo da igreja como um todo? Por que é importante entender quais são essas forças e estar pronto para lidar com elas?





Sexta

Ano Bíblico: Jr 20–23



Estudo adicional


“Havia nesses primeiros discípulos marcante diversidade. Eles deviam ser ensinadores do mundo e representavam amplamente variados tipos de caráter. Para conduzir com êxito a obra para a qual haviam sido chamados, esses homens, diferindo em características naturais e em hábitos de vida, necessitavam chegar à unidade de sentimentos, pensamento e ação. Essa unidade Cristo tinha por objetivo assegurar. Para alcançar esse fim, Ele procurou mantê-los em união consigo mesmo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 20).


Perguntas para reflexão

1. Por que uma estrutura eclesiástica unificada é importante para nós? O que aconteceria com a nossa missão, mensagem e com nossa Igreja se congregações, Associações, Uniões ou Divisões seguissem seu próprio caminho? Imagine o caos que se seguiria.

2. Por que sou adventista do sétimo dia?

3. Por mais importante que seja a unidade para a igreja, há coisas ainda mais importantes? Por exemplo, ao lidar com os que pregavam doutrinas com as quais ele não concordava, Paulo escreveu o seguinte: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do Céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gl 1:8, 9). O que aconteceu com a unidade nesse caso, pelo menos com essas pessoas?

4. Reflita sobre a importância da mensagem e missão para a identidade dos adventistas do sétimo dia. Afinal, qual seria o propósito da igreja sem essa mensagem singular? Que outras coisas nos unem como adventistas do sétimo dia e que ajudam a definir quem somos?

5. Por que a unidade é tão importante para todo reavivamento e reforma entre nós?


Respostas sugestivas: 1. Que os discípulos fossem guardados no nome de Jesus, em unidade. Muitos iriam crer por meio da pregação dos discípulos, da unidade e do amor. No Pentecostes, eles estavam unidos e pregaram com poder.
2. Diferentes membros, com diferentes funções, formam um corpo saudável e harmonioso; diferentes pessoas, com diferentes talentos, formam a igreja, o corpo de Cristo. O corpo só funciona se os membros trabalham unidos. Sobre Jesus, a Pedra viva, a igreja é edificada com diferentes pedras, com diferentes pessoas. 3. Ensinar e testemunhar sobre a ressurreição de Jesus Cristo; por isso, a igreja crescia, unida no poder do Espírito Santo. 4. Com a orientação do Espírito Santo, membros da igreja e líderes chegaram a pleno acordo. A igreja trabalhou unida e de modo organizado. 5. Seguiam a orientação de Cristo para a solução de desavenças. Por isso, Deus confirmava suas decisões. Oravam unidos e viviam unidos, mesmo quando eram perseguidos; tinham uma missão comum, em torno da qual todos estavam unidos. Por isso, a igreja crescia. Jesus os mantinha unidos.

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