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terça-feira, 26 de março de 2013

Médicos americanos pedem redução da cafeína em energéticos

21/03/2013 - 03h15

Do New York Times

The New York Times Um grupo de 18 médicos, pesquisadores e especialistas em saúde pública estão pedindo à FDA (vigilância sanitária dos EUA) para agir contra os riscos da ingestão de altos teores de cafeína em energéticos para crianças e adolescentes. "Há evidências na literatura científica de que os níveis de cafeína em energéticos traz riscos sérios à saúde", afirma o grupo.

Em carta à comissária da FDA, Margaret Hamburg, os médicos argumentam que os fabricantes não conseguiram seguir as exigências de segurança requeridas, especialmente no que toca a crianças e jovens. O grupo pede que a agência reguladora restrinja o conteúdo de cafeína nos produtos e exija que a embalagem dos produtos tenha o conteúdo da substância.

Os fabricantes insistem que seus produtos são seguros e que os níveis de cafeína, um estimulante, são equivalentes aos de outras bebidas muito consumidas, como o próprio café. A FDA afirma que é seguro o consumo de cerca de 400 mg de cafeína por dia, ainda que muitos especialistas afirmam que a maioria dos adultos pode consumidor 600 mg ou mais sem prejuízos. Uma xícara de café Starbucks com 470 ml tem 330 mg de cafeína, quase o dobro de energéticos com o mesmo volume.

Mas ainda não se tem certeza do nível seguro de cafeína para adolescentes, dizem os especialistas. Em geral, considera-se que o consumo máximo seguro por dia deve ser menor do que para um adulto.
Na carta à FDA, o grupo de pesquisadores também destacou que os fabricantes anunciam os produtos de forma agressiva aos jovens.

Nos últimos anos, o número de visitas a hospitais ligadas ao consumo de energéticos cresceu muito nos EUA. Em 2011, houve 20.783 visitas à emergência hospitalar nas quais o energético era a causa do problema de saúde ou fator contribuinte. Em 2007, foram 10.068. Os problemas tipicamente ligados ao excesso de consumo de cafeína incluem ansiedade, dores de cabeça, batimentos cardíacos irregulares e infartos.

Fonte http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude

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