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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Lição da Esc. Sabatina 2° Trim. 2013 - Lição 9 - O Dia do Senhor (Sofonias e Naum)




Lição 9 - O Dia do Senhor

(Sofonias e Naum)

25 de maio a 1 de junho






Sábado à tardeAno Bíblico: Ne 1–4




VERSO PARA MEMORIZAR:

“O Senhor será terrível contra eles, porque aniquilará todos os deuses da Terra; todas as ilhas das nações, cada uma do seu lugar, O adorarão” (Sf 2:11).



Leituras da Semana:

Pensamento-chave: O juízo está vindo, mas a graça e a misericórdia ainda estão disponíveis aos que as buscam fervorosamente.

Se os livros dos profetas fossem colocados em ordem cronológica, Sofonias estaria entre Isaías e Jeremias. Durante o reinado de Manassés, o mais perverso rei de Judá, a pregação de Sofonias deu apoio a Jeremias e, juntos, eles ajudaram a desencadear um reavivamento durante o reinado de Josias, neto de Manassés.

A pregação de Sofonias condenou a extrema corrupção encontrada na sociedade judaica. Ele apontou para a necessidade de arrependimento com base no fato de que o amor de Deus ainda estava chamando Seu povo à humildade e fidelidade. Sua mensagem foi dupla: há uma ameaça de um juízo iminente e universal, que incluirá até mesmo o povo de Deus. No entanto, também há a promessa de que os salvos de todas as nações se unirão ao remanescente de Israel em servir a Deus e desfrutar de Suas bênçãos. A lição desta semana mostra que a mensagem de Sofonias ainda é importante para os que proclamam a divina mensagem de esperança para o mundo caído.






DomingoAno Bíblico: Ne 5–8




Dia de trevas


O ponto central da mensagem de Sofonias é o “Dia do Senhor” (Sf 1:7). Para os profetas bíblicos, o Dia do Senhor se refere a um período específico de tempo em que Deus intervém nos assuntos humanos, para salvar e julgar. A maioria das pessoas do antigo Israel acreditava que nesse dia o Senhor salvaria e exaltaria Israel, enquanto as nações inimigas seriam destruídas para sempre. Para grande surpresa dos que o ouviam, o profeta declarou que o Dia do Senhor seria de condenação até mesmo para o povo de Deus (Sf 1:1-5), porque as pessoas haviam pecado contra Ele (Sf 1:17).

1. Compare Sofonias 1:14-18 com Joel 2:1-11 e Amós 5:18-20. Como eles descrevem “o Dia do Senhor?”

Sofonias comparou o iminente juízo à destruição de toda forma de vida nos dias do grande dilúvio (Gn 6–8). A lista da destruição em Sofonias 1:2, 3 foi organizada até certo ponto em ordem inversa em relação à criação original de Deus: humanidade, animais terrestres, aves do céu e peixes do mar (compare com Gn 1:20-27).

O profeta advertiu as pessoas de que elas não poderiam pagar para se livrarem do juízo (Sf 1:18). Nem prata nem ouro os protegeriam da ira do Senhor. As pessoas complacentes em Jerusalém afirmavam que Deus não fazia bem, nem mal. Elas simplesmente não esperavam que o Senhor fizesse alguma coisa (Sf 1:12). Mas os juízos divinos revelam quanto Deus trabalha ativamente para assegurar que haja um futuro para Seu povo fiel.

Sofonias deixa claro que o juízo divino não é apenas punitivo, mas também corretivo. O Senhor estende uma promessa de abrigo aos que O buscam (Sf 2:3). O Dia do Senhor é mais do que o fim do mundo. É o começo do futuro estabelecimento do governo de Deus, que durará para sempre.


Leia Sofonias 1:18. Que tipo de situações temos enfrentado nas quais todo o dinheiro do mundo não poderia nos salvar?





SegundaAno Bíblico: Ne 9–11




Os humildes da Terra


Em Sofonias 2:1-3, vemos o chamado do profeta ao arrependimento. Embora a destruição fosse iminente, ainda havia tempo para se proteger da calamidade, mas somente se a nação se arrependesse. Os ímpios que se recusassem a se arrepender, no dia do juízo seriam consumidos como a palha. No Salmo 1:4 os ímpios também são comparados à palha e, no fim, eles perecem.

Com as palavras “Buscai ao Senhor”, Sofonias estava encorajando os que se humilhavam diante de Deus a se manterem firmes na fé. O profeta ensinou que buscar ao Senhor é o mesmo que procurar justiça e humildade. Essa atitude de arrependimento era essencial a fim de escapar do juízo vindouro.

2. Sofonias chama o povo arrependido de “mansos da Terra” (Sf 2:3). Como as seguintes passagens lançam luz sobre essa expressão, que também é traduzida como “humildes da Terra”? Mt 5:3; Sl 76:9; Is 11:4; Am 8:4

Os mansos são os que se mantêm fiéis a Deus e que são guiados e ensinados por Ele. O salmista diz: “Bom e reto é o Senhor, por isso, aponta o caminho aos pecadores. Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o Seu caminho” (Sl 25: 8, 9).
Os humildes são chamados a se prepararem para o juízo iminente, buscando a Deus, a justiça e a humildade.

A possibilidade de sobrevivência para os mansos que são fiéis é expressa pela palavra porventura. Sobrevivência dependia unicamente da graça divina, e a graça nunca deve ser desprezada. Diante da destruição iminente, havia esperança para o futuro em Deus, que é misericordioso. O Senhor havia prometido proteger todos que confiassem nEle (Jl 3:16; Na 1:7). Esse tipo de confiança expulsa a autossuficiência, a astúcia e o engano.

“Ninguém é aparentemente mais desamparado, e na realidade mais invencível, do que a pessoa que sente sua nulidade e confia inteiramente nos méritos do Salvador. Pela oração, pelo estudo de Sua Palavra, pela fé em Sua constante presença, a mais fraca das criaturas humanas pode viver em contato com o Cristo vivo, e Ele a segurará com mão que nunca a soltará” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 182). Qual tem sido sua experiência com essas promessas maravilhosas? Como você pode aprender a ter esse tipo de comunhão profunda com o Senhor?





TerçaAno Bíblico: Ne 12, 13




Cidade corrupta


Um provérbio chinês diz que a mancha mais escura no quarto está localizada logo abaixo da vela. Esse provérbio pode ser aplicado à condição moral de Jerusalém no tempo de Sofonias. O profeta havia acabado de fazer o pronunciamento dos juízos divinos sobre os países vizinhos de Judá (Sf 2), como a Filístia, no oeste, Moabe e Amom, no leste, Etiópia, no sul e Assíria, no leste. No entanto, ele não parou por aí e passou a expor os pecados dos que habitavam na própria cidade de Deus na Terra, Jerusalém.

3. Leia Sofonias 3:1-5. Quem está sendo condenado, e por quê? Como o povo de Deus, tendo recebido tanta luz e verdade, pôde se tornar tão corrompido? Como podemos evitar que a mesma coisa aconteça conosco?

A capital de Judá estava no centro das preocupações de Sofonias. Ele acusou seus líderes a respeito da degradação moral da cidade. A corrupção surgiu diretamente do fracasso de seus líderes em viver de acordo com as funções e responsabilidades que lhes haviam sido designadas (compare com Jr 18:18; Ez 22:23-30).

O tribunal corrupto dirigido pelos príncipes foi comparado a “leões rugidores” e os juízes foram caracterizados como “lobos do cair da noite.” O templo não estava em uma situação melhor porque os sacerdotes não ensinavam a Palavra de Deus, e os profetas não falavam a verdade.

“Durante o reinado de Josias, a palavra do Senhor veio a Sofonias, especificando claramente os resultados da continuada apostasia e chamando a atenção da verdadeira igreja para a gloriosa perspectiva de além. Suas profecias de juízo impendente sobre Judá se aplicam com igual força aos juízos que devem cair sobre um mundo impenitente por ocasião da segunda vinda de Cristo” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 389).

Olhe ao seu redor. Por mais atraente que seja, o mundo está condenado à destruição final. Não é preciso acreditar na Bíblia para ver como essa destruição pode acontecer facilmente. Por que o Senhor é a nossa única esperança, e como podemos aprender a confiar nEle mais e mais e não confiar nas coisas vãs e vazias deste mundo?






QuartaAno Bíblico: Et 1–4





O maior deleite de Deus


“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; Ele Se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo” (Sf 3:17).

Na seção final de seu livro (Sf 3:9-20), Sofonias passa do tema da ira para o da restauração. Além do juízo, chegamos aos objetivos finais de Deus. Quando as nações forem disciplinadas, todas elas invocarão o Senhor e O servirão de todo o coração. Os lábios do povo serão purificados para que todos adorem e louvem ao Senhor, servindo-O. Um remanescente pequeno, e também humilde e fiel, sobreviverá em Judá e tomará o lugar dos líderes orgulhosos.

Ainda mais importante, Deus habitará com Seu povo e corrigirá os erros do passado. Os fiéis não mais precisarão viver com medo, porque o Senhor estará com Seu povo, habitando no meio deles. Ele será seu Libertador e Salvador. “Serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante” (Sf 3:13).

Tais bênçãos normalmente fariam com que o povo de Deus se alegrasse nEle, mas o profeta declarou que será Deus que Se regozijará neles. Seu amor e alegria em relação ao Seu povo serão tão grandes que Ele exclamará com júbilo por causa deles.

4. Como o profeta Isaías descreve a alegria de Deus em Seu povo redimido? Is 62:5; 65:19

O grande Rei, o Guerreiro divino, protegerá e reivindicará Seu povo. Ele nos concederá todos os benefícios de Sua vitória conquistada para nós na cruz. Ele exaltará o humilde e transformará a vergonha, sofrimento e alienação em uma experiência de honra, bênçãos e de Sua própria presença. O coxo e o rejeitado seriam destacados, um tema que está no centro da mensagem proclamada por Jesus Cristo.

Mesmo em meio a essas advertências terríveis, o Senhor ofereceu esperança ao Seu povo. Como podemos aprender a ter confiança na promessa da segunda vinda de Cristo? Como podemos aprender a manter viva essa esperança, especialmente em momentos de dificuldade, quando o mundo não nos oferece nada além de tristeza?






QuAno Bíblico: Et 5–7



 

Deus é nossa força


5. Leia Naum 1–3. O que esses capítulos nos ensinam sobre o caráter de Deus? Como podemos aplicar o que é visto ali à nossa compreensão dos eventos dos últimos dias?

A profecia de Naum é a Palavra de Deus contra os reinos deste mundo representados por Nínive. Quando o profeta observou o mundo, viu a mão de Deus se movendo contra o Império Assírio. Ele anunciou que sua capital, Nínive, em breve cairia, para nunca mais se levantar novamente. Naum falou com absoluta confiança porque conhecia o caráter de Deus e, pelo dom da profecia (Na 1:1), o Senhor lhe havia mostrado o que aconteceria. O Senhor não deixará impune o culpado (Na 1:3; Êx 34:6, 7).

Os assírios tinham saqueado muitas nações e tinham desejo insaciável de poder. Sua crueldade era notória. Como “navalha” de Deus (Is 7:20), eles haviam tosquiado avidamente seus vizinhos. Então, chegou o momento de quebrar a navalha. Instrumentos do juízo divino não estão isentos do julgamento. Nínive não mais existe, mas o testemunho profético permanece vivo. Isso nos faz lembrar que, embora a justiça de Deus pareça lenta, no fim das contas, nada pode impedi-la.

Como vimos em uma lição anterior, anos antes do tempo de Naum, os ninivitas, tendo ouvido a pregação de Jonas, se arrependeram e Deus poupou a cidade. Mas o arrependimento não durou. O povo voltou aos seus velhos caminhos. Muitos países que haviam sofrido sob seu jugo opressivo teriam recebido a notícia da queda de Nínive com estrondosa aclamação. Um mensageiro viria para trazer as boas notícias (Is 52:7) de que o poder da Assíria estava quebrado e seus deuses haviam sido derrotados. O povo de Deus poderia novamente adorar em paz (Na 1:15).

Ainda que a ira divina seja grande, maior é a ternura de Sua misericórdia. Ele protege os que esperam a plenitude da Sua bondade. Naum ensina que Deus cuida dos que nEle confiam, mas mostra que, com um dilúvio avassalador Ele perseguirá Seus inimigos com trevas (Na 1:8). Deus estava por trás de tudo, pois Ele havia determinado que o dia do juízo de Nínive havia chegado.

O profeta mostra que Deus tem grande poder. Diante dEle, toda a criação treme. Ele não tolera o pecado para sempre. Ao mesmo tempo, Ele é o Salvador dos que confiam nEle. Não há meio termo. Estamos de um lado ou do outro. Jesus disse: “Quem não é por Mim é contra Mim” (Mt 12:30).




SeAno Bíblico: Et 8–10




Estudo adicional


Com infalível exatidão, o Infinito ainda ajusta conta com as nações. Enquanto Sua misericórdia é oferecida, com chamados para o arrependimento, essa conta permanece aberta; mas quando as cifras alcançam certo montante estabelecido por Deus, começa o ministério de Sua ira. A conta é encerrada. Cessa a divina paciência. A misericórdia não mais pleiteia em seu benefício” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 364).

“Perante os mundos não caídos e o Universo celeste, o mundo terá de dar contas ao Juiz de toda a Terra, o mesmo que eles condenaram e crucificaram. Que dia de acerto de contas será esse! O grande dia da vingança de Deus! Cristo não estará então no tribunal de Pilatos. Pilatos, Herodes e todos os que dEle zombaram, O açoitaram, rejeitaram e crucificaram, então compreenderão o que significa sentir a ira do Cordeiro. Seus atos aparecerão diante deles em seu verdadeiro caráter” (Ellen G. White, Testemunhos para Ministros, p. 132).


Perguntas para reflexão

1. Algumas pessoas do tempo de Sofonias faziam coisas terríveis contra o Senhor e contra seus compatriotas, enquanto outras eram complacentes quando tais males ocorriam. Qual desses dois pecados é pior aos olhos de Deus?

2. Leia novamente o texto de Ellen G. White do livro A Ciência do Bom Viver, p. 182, citado na lição de segunda-feira. O que significa confiar “inteiramente nos méritos do Salvador”? Como essas palavras nos revelam a grande verdade da salvação pela fé unicamente em Cristo, e por que essa verdade é tão central para nossas crenças?

3. Por que é tão fácil, especialmente para os que vivem na riqueza e conforto, esquecer sua completa dependência de Deus? Como podemos nos proteger dessa ilusão fatal?

4. Pense mais sobre o Senhor Se alegrando e Se regozijando em Seu povo com brados de alegria. Costumamos pensar em nós mesmos cantando e nos alegrando em Deus e no que Ele fez por nós. O que significa que Ele Se alegra e Se regozija em nós com brados de alegria? Como pode ser isso, considerando o estado patético em que nos encontramos?


Respostas sugestivas: 1. Será um dia de juízo, destruição, amargura e aflição; no dia do Senhor, a Terra seria assolada por um exército de guerreiros poderosos, símbolo do exército do Senhor; o dia do Senhor seria como fugir de um leão e encontrar um urso. 2. Somente os humildes serão salvos da ira divina e herdarão o reino de Deus; eles suportarão perseguição com paciência; Deus dará a recompensa justa aos mansos e aos seus inimigos. 3. A cidade de Jerusalém, o povo judeu e seus líderes, porque se afastaram de Deus e de Sua lei, e passaram a oprimir as pessoas. Eles preferiram o pecado em lugar da santidade. 4. Como o noivo se alegra em sua noiva, assim Deus Se alegrará em Seu povo; em Jerusalém não se ouvirá mais a voz de choro nem de clamor. 5. Deus é zeloso e vingador sobre a maldade das nações; é tardio em irar-Se e grande em poder; é justo e bom, uma fortaleza no dia da angústia e conhece os que nEle se refugiam. O Senhor condenará os incrédulos e perversos e resgatará os fiéis.

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