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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Lição da Esc. Sabatina - Lição 10 - As primeiras coisas primeiro! (Ageu)

Lição 10 - As primeiras coisas primeiro! (Ageu)

1º a 8 de junho






Sábado à tarde

Ano Bíblico: Jó 1, 2



VERSO PARA MEMORIZAR:

“Minha é a prata, Meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2:8).



Leituras da Semana:

Pensamento-chave: A mensagem de Ageu é simples: Quais são as nossas prioridades e por que é tão importante ajustá-las?

O livro de Ageu, um dos mais curtos da Bíblia, foi escrito em um momento crítico na vida de Judá. Os exilados tinham voltado do cativeiro em Babilônia quase vinte anos antes. No entanto, eles pareciam ter esquecido o motivo de seu regresso. Eles permitiram que o templo de Deus ficasse em ruínas, enquanto dedicavam suas energias para a construção das próprias casas.

Assim, o profeta exortou os exilados que haviam retornado a dar atenção cuidadosa à sua situação. A mensagem foi simples e lógica. O povo trabalhava arduamente, mas não ganhava muito. Isso acontecia porque eles tinham confundido as prioridades. Eles precisavam colocar Deus em primeiro lugar em tudo o que faziam. Como o próprio Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33).

Hoje, também, é tão fácil ficar envolvido na luta pela vida que nos esquecemos de qual deve ser nossa prioridade: fazer sempre a vontade do Senhor.






Domingo

Ano Bíblico: Jó 3–5



Plantando muito, colhendo pouco


1. Leia Ageu 1:1-11. O que estava acontecendo ali? Por que estava ocorrendo? Pode acontecer o mesmo conosco?

Por mais de um ano o templo foi negligenciado, e quase abandonado. O povo habitava em seus lares, e tudo fazia para alcançar prosperidade temporal, mas sua situação era deplorável. Por mais que trabalhassem não prosperavam. Os próprios elementos da natureza pareciam conspirar contra eles. Visto que haviam permitido que o templo continuasse em ruínas, o Senhor enviou sobre seus recursos uma ruinosa estiagem. Deus lhes havia concedido os frutos do campo, dos pomares, o cereal, o vinho e o óleo, como sinal do Seu favor, mas como haviam usado essas generosas dádivas de modo tão egoísta, as bênçãos foram retiradas” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 573).

Ageu confrontou o povo com sua condição. Inutilidade do trabalho era uma das maldições que resultaram da transgressão da aliança divina (Lv 26:16, 20). Até que as pessoas voltassem sua atenção para essa prioridade, não haveria prosperidade para elas.

Ageu tinha grande zelo pelo templo do Senhor e quis que o povo completasse sua reconstrução imediatamente. Seu desejo era contrário à complacência dos que não se importavam com o templo tanto quanto se preocupavam com seu próprio conforto. Enquanto a grande preocupação de Ageu era com o templo, as pessoas estavam mais interessadas em suas próprias casas.
O Senhor usou Ageu para mover o coração das pessoas na direção das preocupações de Deus. Ele não poderia ser honrado corretamente enquanto Sua casa estivesse em ruínas. O templo em Jerusalém simbolizava a presença divina em meio à humanidade caída. Era um lembrete visível ao mundo inteiro de que o soberano Senhor é o Deus dos céus e da Terra. Como os filhos de Israel poderiam testemunhar do Deus verdadeiro enquanto o próprio símbolo desse Deus e de todo o plano da salvação estava em ruínas (Jo 2:19; Mt 26:61)? Em muitos aspectos, a atitude deles para com o templo revelou um problema espiritual mais profundo: a perda do senso da sua missão divina como povo remanescente de Deus.

Que advertência a mensagem de Ageu traz para nossa vida?





Segunda

Ano Bíblico: Jó 6, 7



A grande promessa de Deus


2. Leia Ageu 1:12-14. Observe o senso de unidade de propósito nesses versos. Por que isso era tão importante para que o povo obedecesse ao chamado de Deus?

Dessa vez, a mensagem foi obedecida imediatamente pelos líderes e pelo povo remanescente. Eles se prepararam, coletaram materiais e retomaram o trabalho no templo três semanas depois. Uma semana depois eles ergueram um altar e restabeleceram a adoração sacrifical (Ed 3:1-6). Em menos de cinco anos, o templo foi concluído.

Embora o reino de Deus não possa ser identificado com um edifício material, o livro de Ageu é um lembrete de que Deus às vezes usa coisas materiais, como edifícios, para fins espirituais.

Se o cumprimento imediato da mensagem profética é considerado a medida do sucesso de um profeta, Ageu se destaca como um dos profetas mais bem-sucedidos. Sua pregação moveu as pessoas à ação. No mesmo mês, a obra no templo foi retomada com os profetas assegurando ao povo que o Senhor os ajudaria.

Ageu 1:12-14 relata a resposta dos líderes e do povo à mensagem de Ageu. Todos obedeceram ao Senhor porque reconheceram que o profeta havia sido enviado por Deus. O povo “temeu diante do Senhor” (v. 12) e mostrou isso ao adorá-Lo e Lhe dar a devida atenção. Ageu então poderia dar uma nova palavra do Senhor: “Eu Sou convosco” (v. 13). Assim que as pessoas decidiram obedecer ao Senhor, as mensagens de reprovação foram substituídas por palavras de encorajamento. A certeza da presença de Deus lhes deu a promessa de todas as outras bênçãos. A declaração “Eu Sou convosco” relembra as promessas da aliança que Deus fez durante o tempo dos patriarcas e Moisés (Gn 26:3; Êx 3:12; Nm 14:9).


A maior manifestação de Deus “conosco” é Jesus (Is 7:14; Mt 1:23; 28:20). Pense na ideia de que Jesus, o Criador e Mantenedor do Universo, viveu entre nós. O que isso nos diz sobre nossa importância, em um Universo tão grande que facilmente podemos ser levados a nos considerar insignificantes?





Terça

Ano Bíblico: Jó 8–10



Não tema!


Ageu 2:1-5 apresenta um momento interessante no grande reavivamento que estava ocorrendo entre o povo de Deus. Cerca de um mês após o começo da edificação do templo, Deus enviou uma palavra de incentivo por meio de Ageu para o remanescente que havia decidido, mesmo sem recursos suficientes, reconstruir a casa de Deus conforme a orientação dos profetas. Ageu perguntou aos anciãos como o estado do templo se comparava à sua aparência antes do exílio. O aspecto do templo reconstruído não correspondia à glória anterior. As pessoas podem ter ficado desencorajadas porque não tinham condição de reproduzir o esplendor do templo de Salomão, que havia existido no mesmo lugar.

3. O que Deus mandou dizer ao povo e aos líderes de Sua obra? Ag 2:4, 5

O profeta encorajou o povo a continuar trabalhando porque o Espírito de Deus estava com eles. Ele pediu que todos os membros da comunidade remanescente fossem fortes e trabalhassem arduamente por causa da presença do Deus Todo-­poderoso em seu meio. As palavras de Ageu aos líderes foram: “Sê forte”, “Não temais”. Elas soam como as palavras do Senhor a Josué após a morte de Moisés (Js 1:5-9). Quanto menores e mais fracos fossem os recursos de Israel, maior seria sua necessidade de fé em Deus. O profeta declarou que, no fim, o Senhor tornaria a glória do último templo maior do que sua glória anterior. Isso se tornou realidade, no entanto, somente porque Alguém maior do que o templo havia chegado (Mt 12:6).

A presença do Espírito Santo confirmou a continuidade do reino de Deus em Israel. O Espírito de Deus, que tinha guiado Moisés e os anciãos, e que enviara profetas com mensagens inspiradas, estava no meio do remanescente. A resposta piedosa dos líderes e do povo testemunhou acerca da reforma espiritual que havia ocorrido. O Espírito Santo estava presente ao renová-los e aproximá-los de seu Deus. A presença do Espírito de Deus garantiu também a plenitude das bênçãos. O profeta encorajou os membros da comunidade a trabalhar para que as promessas divinas se cumprissem.

Ageu ministrou a Palavra de Deus às pessoas que conheciam as dificuldades da vida e a decepção da esperança não realizada. Ele atraiu a atenção delas para Deus, que é fiel e que esperava que os cidadãos da nova comunidade fossem responsáveis para com Seu reino, perseverando em fazer o bem e, assim, encontrando verdadeiro significado e propósito em sua vida.

Um homem que havia desistido de crer em Deus, deixou uma nota de suicídio de 1.900 páginas. A certa altura, ele escreveu: “Todas as palavras, pensamentos e emoções se voltam para um problema central: A vida não tem sentido.”

Como nossa crença em Deus e nossa vontade de obedecer a Ele dão sentido à vida?







Quarta

Ano Bíblico: Jó 11–14




O Desejado de todas as nações


4. Leia Ageu 2:6-9. Qual é a promessa desses versos, e como devemos entender seu cumprimento?

Por intermédio de Ageu, Deus anunciou um grande abalo das nações no Dia do Senhor, quando o templo se enchesse da presença divina. O profeta chamou seus contemporâneos a olhar além das adversidades e pobreza daqueles dias, para a futura glória do reino de Deus, simbolizada pelo templo.

A principal razão para o esplendor incorporado ao templo de Jerusalém era torná-lo digno da presença de Deus. No entanto, de acordo com esse texto, o Senhor estava disposto a habitar na casa menos gloriosa e, posteriormente, trazer esplendor a ela. As pessoas não precisavam se preocupar excessivamente com a forma de financiar a reconstrução do templo. Todos os tesouros pertencem ao Deus que havia prometido morar nele. O próprio Senhor era o provedor do esplendor do templo.

“Enquanto o povo procurava fazer sua parte, buscando uma renovação da graça de Deus no coração e na vida, mensagem após mensagem era dada a eles por intermédio de Ageu e Zacarias, com a certeza de que sua fé seria ricamente recompensada, e que não falharia a Palavra de Deus com respeito à futura glória do templo cujas paredes eles estavam reparando. Nesse mesmo edifício apareceria, na plenitude do tempo, o Desejado de todas as nações como o Mestre e Salvador da humanidade” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 577).

Deus prometeu que o esplendor do segundo templo seria maior do que a glória do antigo. Seria um tipo diferente de glória porque esse templo seria honrado pela presença física de Jesus. De fato, a presença de Cristo fez com que a glória do novo templo fosse maior do que a do templo de Salomão.


Leia Hebreus 8:1-5. Não importa qual tenha sido a glória do templo terreno, nunca devemos nos esquecer de que ele foi apenas uma sombra, um símbolo do plano da salvação. O que significa o fato de que, agora, Jesus está ministrando em nosso favor no “verdadeiro tabernáculo”, feito por Deus, não pelo homem? Como podemos aprender a avaliar melhor a importância da mensagem do santuário no plano da salvação?






Quinta

Ano Bíblico: Jó 15–17


 

Anel de selar


Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, filho de Salatiel, servo Meu, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar, porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2:23).

A mensagem final do Senhor a Ageu foi dada no mesmo dia da mensagem anterior, a fim de complementá-la (Ag 2:22, 23). O Senhor advertiu a respeito de uma iminente destruição de reinos e nações durante o dia do juízo de Deus. Mas nesse mesmo dia, disse o profeta, o servo do Senhor concluirá a designada tarefa divina de salvação. Em última análise, isso se cumprirá somente na segunda vinda de Jesus e durante os eventos posteriores a esse acontecimento.

O líder político da nação está associado nesse caso com o glorioso reinado do rei Davi de Israel, de quem ele era descendente. Zorobabel era neto do rei Joaquim e herdeiro legítimo do trono de Davi depois do exílio babilônico. Ele serviu como governador de Judá sob o rei persa Dario, o Grande, e foi a principal força por trás da reconstrução do templo em Jerusalém. Josué foi o sumo sacerdote que também ajudou a reconstruir o templo.

O profeta disse que Zorobabel seria anel de selar do Senhor, um objeto que provê evidência de autoridade real e propriedade. Como um rei selando documentos legais com um anel, o Senhor iria impressionar o mundo inteiro pelo trabalho de Seu servo. Embora o papel fundamental de Zorobabel na reconstrução do templo não deva ser subestimado, ele não realizou tudo que Deus lhe havia prometido por meio de Ageu. Os inspirados escritores dos evangelhos apontam para a pessoa e ministério de Jesus Cristo, descendente de Davi e de Zorobabel, como cumprimento final de todas as promessas messiânicas encontradas na Bíblia.

5. Leia Lucas 24:13-27, com especial destaque para as palavras de Cristo aos dois discípulos. Que mensagem importante Ele estava dando a eles, e como Suas palavras mostram a importância de compreender as profecias do Antigo Testamento? Essas profecias ainda são relevantes para os cristãos hoje?




Sexta

Ano Bíblico: Jó 18, 19



Estudo adicional


Mas nem mesmo aquela hora escura foi sem esperança para aqueles cuja confiança estava em Deus. Os profetas Ageu e Zacarias foram despertados para enfrentar a crise. Com encorajadores testemunhos, esses mensageiros escolhidos revelaram ao povo a causa de suas dificuldades. A falta de prosperidade temporal era o resultado da negligência em dar prioridade aos interesses de Deus, os profetas afirmaram” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 573, 574).

“O segundo templo não foi honrado com a nuvem de glória de Jeová, mas com a presença viva dAquele em quem habita corporalmente a plenitude da Divindade – que era o próprio Deus manifestado em carne. ‘O Desejado de todas as nações’ havia, em verdade, chegado ao Seu templo quando o Homem de Nazaré ensinava e curava nos pátios sagrados. Com a presença de Cristo, e com ela somente, o segundo templo excedeu o primeiro em glória” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 24).


Perguntas para reflexão

1. O que a presença de Jesus na nossa vida e o Seu sacrifício pelos pecados do mundo nos dizem sobre nosso valor? Qual é a diferença entre essa visão da humanidade e o ponto de vista ateísta e evolucionista, tão comuns no mundo?

2. Isaías falou sobre o orgulhoso rei de Babilônia que, no auge de seu poder, “fazia estremecer a Terra e tremer os reinos” (Is 14:16, 17). Qual é a diferença entre esse tremor e o abalo provocado pela intervenção do Senhor, descrito por Ageu no capítulo 2 de seu livro?

3. Os antigos israelitas muitas vezes foram desobedientes às mensagens proclamadas pelos profetas de Deus. De que maneira o povo de Deus hoje está resistindo às mensagens que o Senhor lhe está enviando?

4. O antigo templo e seu sistema sacrifical perderam todo o valor, de uma vez por todas, depois da morte de Jesus. O que os capítulos 8 e 9 de Hebreus falam sobre o que Cristo fez e faz por nós, que o santuário terrestre não poderia fazer?


Respostas sugestivas: 1. A nação judaica estava enfrentando uma séria crise econômica, provocada por uma maldição divina, devido à negligência em relação à reconstrução do templo. Podemos deixar de alcançar o máximo do nosso potencial quando não consagramos toda a nossa vida ao Senhor. 2. Profeta, líderes e povo trabalharam unidos no mesmo propósito, em favor da obra do Senhor. A unidade era importante para fortalecer a coragem do povo e demonstrar que Deus estava à frente da obra, animando o coração de todos. 3. Sejam fortes; trabalhem, porque Eu estou com vocês e Meu Espírito está entre vocês. 4. A glória do segundo templo seria maior que a do primeiro, porque o Desejado de todas as nações entraria nele; essa promessa começou a se cumprir quando Deus abençoou a reconstrução do segundo templo e culminou com a presença de Jesus (O Desejado de todas as nações) no templo de Jerusalém. 5. Disse que precisavam acreditar nos escritos de Moisés, dos profetas e em todo o Antigo Testamento, porque esses escritos confirmavam que Ele era o Messias verdadeiro, que devia sofrer e depois entrar em Sua glória. Essas profecias ainda são relevantes, porque destacam o Cristo que veio e que voltará para salvar Seu povo.

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